domingo, 14 de junho de 2009

Alimentos instantâneos, uma boa opção?


Quem pensa que os alimentos instantâneos podem ser uma opção saudável para os que têm pouco tempo para a refeição não está fazendo uma boa escolha.

Vejam o que diz este artigo encaminhado pela nutricionista Yara, do GEACAN:
"Uma pesquisa da Associação de Defesa do Consumidor Pro Teste analisou seis tipos de arroz e um de macarrão de pacote e constatou altos índices de realçador de sabor (glutamato monossódico), poucos nutrientes e falta de higiene. Além disso, em quase todas as amostras foram encontrados ácaros e partes de insetos.

A associação analisou o Arroz à Grega das marcas Blue Ville e Tio João, o Arroz de Carreteiro da Maggi e Tio João, a Pasta aos Quatro Queijos da Maggi, além da Receitas do Chef, Ervas Finas, Uncle Ben's e Arroz Ervas Finas Tio João.
Cada 225g da Pasta aos Quatro Queijos, da Maggi, apresentou 17 fragmentos de insetos. Nos produtos do Tio João foram encontrados ácaros. Já o Arroz Carreteiro Maggi, apresentou 40g de aditivo GLUTAMATO MONOSSÓDICO por quilo de alimento, ou seja quatro vezes mais o limite europeu, que é de 10g por quilo. Na Pasta aos Quatro Queijos havia 20g de glutamato. A Pro Teste verificou ainda que os alimentos semiprontos não suprem as necessidades de nutrientes de que o corpo precisa em uma refeição.
Segundo a pesquisa, todas as marcas avaliadas apresentaram glutamato monossódico, substância que, se consumida em excesso, pode causar alergias, náusea e dor de cabeça."

A matéria completa está no site
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3758338-EI8147,00.html

O que é glutamato monossódico?
O glutamato foi isolado em 1908 a partir de algas marinhas. Naquela época, percebeu-se que o glutamato fornece aos alimentos um sabor único, diferente dos já conhecidos: doce, salgado, azedo e amargo. Este "5º sabor" foi denominado “umami”.
O glutamato monossódico é um aminoácido não essencial para o nosso organismo, isto é, na falta de glutamato na dieta, podemos produzir o nosso próprio glutamato.

Ele participa de diferentes funções neuroendócrinas, entre elas a regulação da fome e a saciedade.
Podemos consumir o glutamato, de forma natural, através de diversas fontes alimentares. Em pequenas quantidades ele é inócuo. Mas, se consumido em excesso, pode levar até à perda de neurônios.

Além disso, já foi descrita na literatura científica a "síndrome do restaurante chinês", caracterizada por vermelhidão facial, alergias, taquicardia, dor de cabeça e náuseas. Essa síndrome está associada ao elevado consumo de glutamato monossódico.
Reconhecidamente um neurotransmissor, recentes pesquisas tem indicado que o glutamato desperta a voracidade. Um estudo científico em ratos, desenvolvido por Jesus Fernandez-Tresguerres, indica que o glutamato monossódico aumenta a voracidade em 40%.
Pesquisas recentes vem apontando uma relação entre a ingestão de glutamato e o aparecimento de doenças degenerativas cerebrais, tais como Alzheimer e Mal de Parkinson. Também tem sido sugerido que o seu consumo pode ser responsável pela hiperatividade em crianças e por reações alérgicas, asma, câncer e enxaqueca em adultos. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda o considera um aditivo alimentar inócuo, como o açúcar e o sal. (OPS!)

Aí já temos uma pista para reflexão: até o açúcar e o sal em excesso são prejudiciais. O glutamato em excesso também não o será?
Já não estaria na hora das autoridades sanitárias passarem a controlar as quantidades de glutamato adicionadas aos alimentos?

E nós?... Que tal verificarmos em nossas dispensas quantos produtos contêm glutamato monossódico? É só ler o rótulo.
Será que estamos fazendo as escolhas mais acertadas para a nossa saúde?

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